Nos arredores de Brasília, conheça locais com cachoeiras incríveis!

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atualizado em junho de 2022

Localizadas a poucos minutos do perímetro urbano, as cachoeiras ao arredores de Brasília são um refúgio para muitos brasilienses. Desconhecidas dos visitantes que passam pela capital, têm cachoeiras grandes, em meio ao cerrado.

Cachoeiras próximas de Brasília

1. Cachoeira do Tororó

A pouco mais de 40km da rodoviária de Brasília, a Cachoeira do Tororó, localizada dentro de uma propriedade particular, é uma refrescante alternativa para escapar da tumultuada rotina da cidade.

Para chegar na cachoeira são aproximadamente 2 km de caminhada, por uma trilha com algumas pedras e pequenos desníveis. A vegetação é nativa do cerrado e dependendo da época, é possível ver plantas endêmicas, como a flor Caliandra. A queda d’água que desce por um paredão de 19 metros de altura é ótimo para a prática do rapel. O poço da cachoeira é bem raso, ideal para levar as crianças.

A origem do nome Tororó, vem do tupi guarani que significa enxurrada ou pequena cachoeira.

  • Distância de Brasília: 35 km
  • Nível de dificuldade: leve a moderado
  • Ingresso: O acesso é livre, havendo apenas o custo do estacionamento de R$10, ao qual é cobrado por veículo (e não por pessoa).
  • Como chegar: A partir do Lago Sul, seguir até a QI 23. Passar pelo Jardim Botânico e seguir pela DF 140 e no balão virar em direção a Unaí/MG. Ir por mais 5 km, na curva, entre à direita em uma estrada de terra. Seguir a estrada de terra até o final.

Dicas:

  • Evite os finais de semana e feriados.
  • Não há vendas de bebidas e comidas no local.

2. Poço Azul

A região do Planalto Central é rica em águas, por isso, existem vários cursos d’águas que formam diversas cachoeiras no cerrado. O Poço Azul tem uma pequena queda, mas o que chama atenção é a caverna inundada ao lado do poço de águas cristalinas de cor esmeralda e dourada. Seguindo pela trilha, paralelo à corredeira, você chegará até duas cascatas. Uma com um poço muito raso e na outra, ao lado, com uma profundidade ótima para banho.

O lugar é lindo, mas ainda é muito descuidado. A quantidade de lixo — principalmente latas de cerveja e garrafas de refrigerante — é algo comum de ver, infelizmente. Nos finais de semana é um lugar que fica lotado, com pessoas fazendo churrasco, bebendo e escutando som alto perto da cachoeira.

Atenção: Poço Azul não é um dos lugares mais seguros para se visitar, existem muitos casos de roubos nas trilhas e até mesmo de carros no estacionamento. Fique atento!

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  • Ingresso: R$15/pessoa
  • Nível de dificuldade: leve a moderado
  • Como chegar: Seguir pela saída de Brasília sentido Norte em direção a Sobradinho. Quando chegar no balão do Colorado, pegue a esquerda, sentido Brazlândia. Siga pela DF 001, sentido Lago Oeste. Quando o asfalto terminar (do nada), seguir mais 10km pela estrada de terra. Uma placa indica a entrada pela direita.

Dicas:

  • Evite os finais de semana e feriados.
  • Não há vendas de bebidas e comidas no local.

3. Chapada Imperial

A Chapada Imperial é a maior área de mata particular preservada do Distrito Federal. Dentro do terreno existem pequenos cânions e mais de 30 cachoeiras catalogadas, formadas pelo ribeirão Dois Irmãos. Além dos atrativos naturais, o visitante pode praticar arvorismo e rapel.

É uma ótima opção para quem vai visitar Brasília e dispõe de mais tempo para conhecer as belezas naturais da região. A Chapada Imperial tem ótima estrutura para receber os visitantes, com restaurante, área de lazer e banheiros.

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  •  Distância de Brasília: 50 km
  • Como chegar: Para conhecer a Chapada Imperial você deve sair pelo Lago Oeste seguir pela DF 001 (caminho para o Poço Azul), pegar a estrada de terra, seguir por 7km, virar à direita na DF 220 e continuar por mais 6km até a portaria.

Entrada:

  • crianças de 0 a 2 anos não pagam
  • crianças de 3 a 10 anos = R$ 70,00 ( R$ 60,00 antecipado*)
  • adulto: R$ 140,00 ( R$ 120,00 antecipado*)
  • idoso: R$ 120,00 ( R$ 100,00 antecipado*)

O preço varia de acordo com cada tipo de pacote. Inclui: taxa de entrada;  trilha ecológica (várias opções), guias; educação ambiental; transporte interno no pau-de-arara (no retorno das cachoeiras); almoço; arvorismo; tirolesa; redários e piscinas naturais próximas da sede.

Dica: Tire o dia para desfrutar com calma todos os atrativos da Chapada Imperial.

4. Paraíso na Terra

Paraíso na Terra é antigo conhecido dos brasilienses, o famoso Mumunhas. O que muitos não sabem é que atualmente o local é administrado pelo Instituto Teosófico de Brasília (ITB), um entidade sem fins lucrativos, e desde então é chamado de Paraíso na Terra. Assim como a Chapada Imperial, a propriedade também é uma área de proteção ambiental particular e oferece um complexo de cachoeiras com diferentes tipos de quedas e poços de águas límpidas, de nascentes que brotam na propriedade.

  • Distância de Brasília: 60 km
  • Sugestão de pagamento:
    • R$ 140,00 tarifa Generosidade;
    • R$ 160,00 tarifa Budhi;
    • R$ 180,00 tarifa Atma.
  • ENTRADA APENAS MEDIANTE CONFIRMAÇÃO DE RESERVAS:

    • sábado, domingo e feriados, das 9h às 18h
  • O valor para passar o dia inlcuie: almoço vegetariano em prato único (prato servido), suco ou mate gelado e 1 sobremesa.



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Brasiliense, turismóloga, blogueira, mulher medicina, admiradora das brincadeiras populares e dos simbolismos étnicos. Sol e lua em sagitário, adora banana, cachoeiras, rios e mar. Não viaja sem seus óleos essenciais, não recusa um convite para dançar e acredita que o abraço cura.

181 COMENTÁRIOS

  1. BOM DIA!!! MUITO BOM SEU ARTIGO!!
    Conheço dois locais fantásticos aqui DENTRO de brasília que você não citou e eu gostaria de compartilhar com todos, pois são locais lindos e com entrada liberada (grátis). Um deles é a CACHOEIRA DO URUBU, fica no Lago norte (colada no Varjão) e a outra é o POÇO DOS SALTOS no Lago Sul (5 min. da ponte JK). Os dois lugares são ótimos para levar a família. Recomendo demais S2s2. As localizações estão disponíveis no Google.

  2. Kris me indica um lugar legal para acampar, pode ser um bem rústicos e bem isolado aqui em Brasília ou entorno.

  3. boa tarde, estou indo pra brasilia em agosto e estava em meu roteiro conhecer as cachoeiras do complexo poço azul, pelo que li nos comentarios aqui vc disse que a mesma se encontra fechada?

  4. Olá.;
    Goataria de fazer fotos noturnas o poço azul em braslandia.. alguém sabe se é permitido pernoitar no local? Ou pelo menos ficar até mais tarde?
    Parabéns pelo post.. excelente texto!

  5. oiee
    bom diaa
    essa cachoeira do tororo
    e R$ 70,00 com entrada, almoço, e passeios.?
    desses locais parece legal para quem nunca foi né, nessas cachu por aqui.
    nunca fui nessas cachoeiras, tava querendo ir em uma.

    att
    weslen

  6. Olá, não sei se alguém já comentou sobre isso, mas o poço azul e a chapada imperial também tem acesso pelo lado de Taguatinga. O site da chapada imperial mostra o caminho das pedras (http://chapadaimperial.com.br). Um abraço e parabéns pelo blog

  7. se nao tivesse divulkgado PRA TODO MUNDO.. isso nao teria acontecido.. pense bem antes de revelar lugares bonitos PRA QQR UM.. a natureza encontra quem procura por ela vc se pos no lugar de a natureza procurar as pessoas, ideia tola.. eu quando li a primeira vez o artigo sabia q ia fzr sucesso e ia dar merda.. pense primeiro antes de revelar lugares..

    • Anônimo, agradeço por você ver meu blog tão grande assim. Hehe Mas só para constar, as grandes mídias como DFTV e o Correio Brasiliense já faziam matéria desse lugar. Isso sem contar os vários sites e blogs que publicaram posts bem antes… Reflita sobre isso. 😉 E outra coisa que me deixou intrigada… já que você tinha lido a matéria antes, pq não trouxe sua preocupação ambiental na época, com um comentário que fosse realmente somar com o lugar? (Como foi feito por outras pessoas de forma civilizada.) Todas as opiniões aqui são bem-vindas, principalmente dos leitores que trazem outro olhar sobre os textos apresentados. Já fiz VÁRIOS artigos que os leitores me escreveram sugerindo retirar certas informações para preservar os lugares, e assim o fiz. Pense primeiro antes de gastar sua energia para vir com esse típico comentário de hater. Muita luz no seu caminho!

  8. Olá, para quem não sabe ainda, esse lago azul que ela cita por último, esse ano foi fechado para visitantes, justamente por falta de cuidados, poluição e maus tratos para com a natureza… Vamos nos divertir, mas também vamos manter a paz da natureza galera. Não poluam e nem desmatem!

  9. Olá Cris. No mês de Junho/2015 pretendo fazer uma viagem pelo Vale do Jequitinhonha, vi que seu blog apresenta o turismo solidário como opção de hospedagem. Como faço para saber as casas, pessoas e cidades disponíveis nessa região? Além disso, que cidades devo visitar já que pretendo conhecer o artesanato de cerâmica dessa região? Devo visitar a cidade de Turmalina.
    abs, Fábio

  10. Cris, procuro por uma cachoeira que seja boa para pular (ou seja, tenha lugar fundo e lugar de onde possa pular), e ao mesmo tempo lugar para a criançada (ou seja, um lugar raso para os pequenos). A Chapada Imperial é indicada? Alguma outra?

    Muito obrigado!

  11. Cris, gostaria de saber se a lagoa azul continua interditada, estarei viajando para Brasília esse final de semana e gostaria muito de conhece-la. Mas não encontro essa informação em lugar nenhum.

  12. Oi Cris, adorei. Gostaria de indicar também um local maravilhoso que visitei nos arredores de Brasília, o local se chama Paraíso na Terra (é na mesma estrada da Chapada Imperial), os donos de lá são extremamente rígidos com os visitantes, e eu acho isso muito bom pois o lugar é praticamente intocável, são 3 cachoeiras perfeitas, a comida é vegetariana e é maravilhosa, e no final da tarde você ainda pode desfrutar do pôr- do- sol (tem que esperar acabar o horário de verão, que nessa época o sol está se pondo umas 19:30). Indico à todos, mas lembrando que os donos são rígidos, lá é proibido fumar, beber e comer carne. Tem uns templos que você pode meditar também, é tudo muito lindo!

  13. Ola Cris. Outras dicas boas são o Burraco das Araras e Águas de Indaia Que é uma fazenda com várias cachoeiras que no final da trilha chegamos no alto da cachoeira de Itiquira. Para os mais ousados ainda dá para descer até o Parque de Itiquira.

  14. Cris,
    O acesso a Lagoa Azul foi realmente fechada? Gostaria de levar minhas filhas (crianças) para conhecer está obra prima da natureza, levaria no meio da semana por estar mais vazio. Será que mesmo para somente fotografar a entrada não seria permitida?

    • Olá Kadson,
      O problema do local é a degradação e, indiferente do que pretende fazer na Lagoa Azul, irá gerar impactos no solo. Infelizmente é assim… para a obra prima da natureza sobreviver, e os filhos das suas filhas possam conhecê-la, ela precisa ficar intocável. =)
      Grande abraço!

  15. Ola Cris, muito feliz pelo trabalho e colaboração dos amigos. Conheço a maioria dos lugares citados e gostei muito da ideia dos amantes da natureza estarem colaborando diretamente com a indicação de novos lugares como o Jeferson Carvalho sitou no começo (Cachoeira das 3 vendas), sempre passo por ali e agora com certeza irei conhecer, assim como o Juca deu a dica da cachoeira do Urubu, pertinho no Varjão.
    E quanto ao comentário da Lear Teixeira entre Luziânia e Cristalina ante do posto policial, chamasse Topázio tb comentado pelo colega José Eduardo, e pelas noticias que tenho, foi fechado a muitos anos devido a má exploração do local.
    Local mais próximo a Topázio, Engenho das lajes, que já foi muita farofa que com a exploração do turismo de massa e hj me parece que está bem organizado e administrado assim como o Salto do Itiquira.
    E com boas lembranças falo também de algumas cachus e poços que frequentava na adolescência no quintal de casa, rsrsr (na área da Ponte alta do Gama aviam varias quedas d’água e poços para banho, que infelizmente foram esquecidas devido a poluição pelos chacareiros e grande urbanização da região). Assim como inevitavelmente me recordo do Parque Ecológico da Prainha, que era a unica opção de lazer e com capacidade a compartilhar os conhecimentos de educação ecológicas para a o Gama e entorno.

    Gostaria que todos pudessem colaborar com fotos e comentários. Que possivelmente consigamos resgatar alguns desses locais que tanto já fez parte de momentos felizes e assim poder volta a usufruir e retribuir com carinho a sociedade e a natureza.

  16. Sempre quis saber de lugares ao redor de Brasília, amo cachoeiras e natureza. Adorei o post, continue nos dando dicas de lugares, as pessoas vão te ajudar mandando fotos e dicas de lugares, meus parabéns ! Paz e Luz para todos :*

  17. Esqueceram de falar da cachoeira do Urubu. Fica no Lago Norte a 5km do iguatemi no Núcleo Rural Córrego do Urubu. Não paga para visitar e precisa andar porcos metros de terra para chegar nela. Um sonho dentro da cidade!

  18. Cris, estive no Poço Azul (de Bezerra-GO) a uns dois finais de semana e fiquei impressionado com beleza da nascente e também com a depredação no local. Quando cheguei lá por volta das 09:20 da manha, ja tinha gente com barraca de acampamento, fazendo churrasco, tomando bebidas e deixando lixo no local. Impressionante como estão destruindo aquela beleza. Sei que no nosso Brasil é bem difícil e caro ”legalizar” esses espaços para visitação e turismo, mas lá não tem outra alternativa que não seja o dono botar a mão e cuidar. Tem que cobrar entrada mesmo e ter um bom acompanhamento da área pois daqui a alguns dias, o lixo será tanto que não vai restar nada daquela beleza. A água de lá e incrível, com uma temperatura agradável e muito transparente (quando não tem muita movimentação), Ainda bem que fui lá pra conhecer antes que fechem ou que o local acabe devido a ação dos espíritos de porco.

  19. Parabéns pelo o post, recentemente fui à lagoa azul e realmente o pessoal n sabe cuidar do local, estava um lixão, sou a favor do proprietário fechar o local para visitas ou então cobrar uma taxa bem alta para visitas, pois uma nascente tem que ser tratada como ouro, aliás acho que deveria ser proibido tomar banho na lagoa. PENSE NO FUTURO, PRESERVEM A NATUREZA!!!!

  20. Cris, fui no Tororó. Foi em um Domingo. Estava cheio. No Waze tem o local. Fica mais fácil achar pelo Waze. Pode achar pelo Google Maps também com as seguintes Coordenadas: 15°58’47.7″S 47°49’47.1″W

    Beijos!

  21. Acho que o Poço Azul não é uma boa dica. É um local em que o proprietário não preserva a natureza, apenas depreda o que a propriedade tem de belo. Já foi multado inúmeras vezes por posse ilegal de animais silvestres, além de responder na justiça por várias mortes de turistas que ocorreram por negligência dele na cachoeira. Os carros que entram no poço azul passam por cima do rio e isso contribui muito para o assoreamento. Há propriedades ao redor com proprietários mais comprometidos com a conservação, como a Chapada Imperial e o Parque Ecológico Terra Viva. Este último fica ao lado do poço azul e geralmente é invadido por turistas espertalhões que entram no Poço Azul. A entrada é para o outro lado e lá está uma das cachoeiras mais lindas do DF, com duas quedas d’agua no mesmo poço e de rios diferentes (mas esta não existe acesso pelo poço azul). Temos que ser conscientes ao consumir produtos e serviços. Portanto visitemos apenas propriedades comprometidas com o meio ambiente. Este agradece!

    • O poço azul é uma ótima dica, fica dentro do Parque Nacional de Brasília e é um dos locais mais bonitos perto do DF, nível Chapada dos Viadeiros.

      Eu frequento este local a mais de 25 anos e posso que está bastante preservado.

      O Poço Azul é bastante democrático, pois cobram R$8 para entrar.

      Terra Viva é bem mais capitalista, pois cobram R$80 para ver as mesmas coisas. As cachoeiras estão dentro do Parque Nacional, então não pertencem aos donos das porteiras que dão acesso e sim ao povo brasileiro.

  22. Oi , tudo bem? Moro em Brasilia e só conhecia esses lugares por nome, mas vendo a foto posso ver o quanto os lugares são lindos. Gostei muito do post. Meus Parabeens 🙂

  23. Olá Cris, uma outra dica é de um rio antes de chegar em Cristalina, bem próximo da Polícia Rodoviária Federal. Nele existem várias cachoeiras e poços. Ao menos quando estive lá, há alguns anos, podia acampar, mas também não havia estrutura de apoio. Vou garimpar meu PC procurando por fotos, se encontrá-las eu envio. Parabéns pela iniciativa!

  24. Que belo post Cris!
    ainda não conheço a Chapada Imperial, mas sei de algumas outras quebradas.Caso queira fotos para dar continuidade as postagens, pode contar comigo !
    parabens e obrigado pelo link!
    Desejo muiita paz!

  25. Muito legal!
    Fiquei sabendo que em um desses destinos tem uma pousada que serve almoço vegetariano, gostaria de saber qual é, para passar umas horas agradáveis…
    Obrigada

    • Olá Anna Carolina,
      Como eu morava em Brasília na época não cheguei ficar hospedada e por isso vou ficar te devendo essa informação no momento. Vou pesquisar e te aviso se descobrir… ou, se a galera aí dos comentários souber onde é essa pousada, por gentileza nos informe. 😉
      Mas ó… na Chapada Imperial tem um restaurante delícia!

      Grande abraço,

  26. Muito legal as dicas, bem explicadinho, Brasília não têm praia mais temos um cerrado maravilhoso pra ser explorado..Vamos preservar, galera!!

  27. Faltou a cachoeira do povoado Tês Vendas em Luziânia. Saindo de luziânia pelo sentido da GO 020. Propriedade particular e a entrada é 5 reais!

    • Olá Bruno, que bom gostou do post. 😉 Grata por sua dica ótima, mas vc acredita que nem sei usar GPS? rsrs Já dei o caminho das pedras, o resto é com vocês. hehehe
      Grande abraço!

  28. Olá Cris!!!

    Antes de mais nada! Parabéns pela atitude, pelo blog e mais ainda pela matéria. Lendo suas respostas, percebo o quanto você de fato se preocupa com o meio ambiente, e não só com ele…Isso é louvável.

    Sou nascido e criado em Bsb, fã de carteirinha de trilhas e cachoeiras conheço bem os arredores “paraísos” desta cidade, que muitos não valorizam. Infelizmente…
    No Poço Azul, se você desceu a trilha que fica depois da caverna, deve ter contemplado a linda cachoeira que existe lá. E, depois dela, ainda tem o salto do suicida, que leva esse nome por ser um pouco complicado o acesso ao banho.Mas, é lindo. E também próximo a Chapada Imperial, existe a Antiga Mumunhas, hoje um centro espiritual exotérico. As fendas com bolsões de águas e os paredões que a natureza esculpiu durante anos, está lá ! Vale apena conhecer! É isso grande abraço e sucesso que a benção de Deus seja contigo, onde pisar as plantas dos seus pés.
    Manoed

    • Olá Edmar, não conheço esses lugares dos quais você citou, vou procura-lo quando estiver em Brasília.
      Grande abraço e que as bênçãos recaiam sobre todos esses santuários sagrados! _/\_

  29. Impressionada como há discussão a respeito da Lagoa Azul. Mas é realmente preocupante, pois a situação lá aos finais de semana e feriados é terrível, no chega a ter mais de 100 pessoas… Muito lixo… E a água? Não se vê nada de tão suja, e quando vou nos dias de semana quando não tem ninguém da para ver latinhas no fundo da lagoa… Por mim ninguém saberia desse lugar maravilhoso, mas o que é belo todos querem conhecer e tem que conhecer. Aconselho a quem quiser conhecer, ir dia de semana e com consciência de preservar sempre a natureza.

    • Pois é Dani, isso já me preocupava bem antes de escrever o post. Quando for para Brasília, estou pensando seriamente em agilizar um mutirão para limparmos a Lagoa Azul. Anima? hehe
      Beijo grande!

      • Oi, Cris. Desculpe a intromissão. Estive na Lagoa Azul no último dia 20. Era sábado, cheguei por volta de 11 horas e o local já estava cheio. E sim, tinha gente acampado e na entrada da trilha tinha muito (mas muito mesmo) lixo. Saí de lá um pouco desapontada por ter percorrido 140km (sendo 35km de um trecho de terra bem puxado) e encontrado uma água não muito atraente (não estava lá tão azul). Imagino que a beleza natural mesmo só possa ser vista ultimamente em dias de semana, quando o local fica vazio, pois o que encontramos nesse passeio foram grupos de jovens que estavam lá para fumar maconha e ingerir álcool.

        • Olá Poliana, agradeço muito por você trazer essa realidade atual. Me entristece muito saber que as pessoas não preservam um lugar tão sagrado e depredam (o todo) de forma tão agressiva. Uma pena mesmo… =(

  30. Olá Cris, adorei seu blog!

    Acho interessante a sua linha de pensamento.

    Eu tenho algumas dúvidas, eu conheci o Poço Azul esse ano, achei interessante a ideia que eles passam de preservação e tudo mais.
    Percebe-se que eles tentam conscientizar o visitante, porém isso não é levado a sério na realidade.
    O problema está no tipo de visitante que frequenta ou na organização do Poço Azul?

    • Olá Laysia, fui no Poço Azul algumas vezes e achei muito lixo nas trilhas e perto da cachoeira. Infelizmente, não sei te falar onde está a raiz do problema porque não sou especialista nesse tema. Nesse caso, acredito que precisaria de uma analise mais profunda da questão.
      Grande abraço!

      • Faltam educação, consciência e desamor, gente. Simples assim. Deveria ter um jeito de fiscalizar os malfeitores, pra dar um basta em tanto descaso com a natureza. Afinal, o benefício é pra toda a humanidade, educados ou não.
        é isso…

  31. Faltou a cachoeira mais próxima do centro, a cachoeira do Urubu. Simples e pequena, porém muito agradável. Moro ao lado, vou sempre que possível. Segue sentido Lago norte,depois segue a pista sentido Varjão. A cachoeira fica a menos de 2 km do Varjão, vc verá uma placa escrita “Nucleo Rural do Urubu,é só fazer o retorno e subir um morro de chão. Durante o trajeto do morro não haverá informações sobre como chegar na cachu, então o jeito é pedir informação pra alguém que encontrar no caminho ;D

    • Olá Stéfano,

      Não consegui achar nenhuma informação sobre essa trilha. Perguntei também para alguns amigos de Brasília, mas todos desconhecem. 🙁 Se descobrir algo compartilhe comigo, fiquei curiosa.

      Abraço!!

    • Ola Stefano, eu sou militar e para responder sua pergunta, nao é uma cachoeira e sim digamos uma lagoa que fica proximo ao 1° Regimento de cavalaria de Guardas, eu servi la, porem essa trilha fica atras do quartel em frente deste Regimento.

      • cara muito obrigado tem tanto tempo que ia lá que nem sei mais como está aquela região, sabe se está perigoso por lá, e a entrada pelo pouco que me lembro era perto do antigo carrefour onde é hoje a leroy Merlin, então?

  32. Parabéns pelas excelentes dicas,e espero que logo, logo, publique a parte II, rsrs, e com já foi dito, faltaram mesmo o Salto do Itiquira e Salto corumbá! lindas cachoeiras, principalmente Itiquira.
    Obrigado,
    no aguardo… rs

    • Olá Afonso, não vejo a hora de voltar pra Brasília e conhecer os locais da “parte II”. Só conheço o Itiquira, mas as fotos não estão boas. Em breve vai rolar o outro.
      Grande abraço!!!

  33. Olá. Faltou citar a Cachoeira Indaiá!

    A partir de Brasília deve-se tomar a rodovia BR-020 rumo a Formosa, entrando-se antes daquela cidade, à esquerda, na rodovia GO-118, no sentido de São Gabriel (GO). Rodam-se 10km, até um trevo, onde deve-se virar à direita até a primeira curva, onde novamente se vira à esquerda, na placa do Camping Club do Brasil (CCB). Seguindo direto chega-se à entrada da Fazenda Indaiá, onde se paga uma pequena taxa de visitação.

    É uma série de cachoeiras, sendo a maior com 30 metros de altura, situadas no rio Itiquira, no alto da chapada em cuja borda está o Salto de Itiquira, com 169 metros.

  34. Parabéns pelo trabalho Cris, maravilhoso. Serviço de utilidade pública pras pessoas terem maior qualidade de vida. Faltaram algumas, que já citaram acima, vale um ‘II’. Um grande abraço.

  35. Gente, tem tbm a cachoeira Indaiá, que é belíssima!! Tem tbm o Itiquira! E p quem gosta de mais aventura, tem o Buraco das araras! Todos aos arredores do DF e belíssimos!

  36. adorei seu post. eu conheço a imperial, realmente e um lugar incrível, muito bom pra se levar crianças de escola, o professor de geografia pode dar uma bela aula num lugar como este, fui uma vez numa visita com a escola da minha filha e sei que o que ela aprendeu la ela nunca vai esquecer, valeu muito! parabéns por postar, vou tentar conhecer os outros lugares e eu acredito numa coisa quem visita seu post aprende a respeitar a natureza tambem.

  37. Alô, Cris, bacana demais mostrar essas quebradas. Sempre frequentei esses lugares nos anos 80 exceto a Lagoa Azul. Nos anos 90 e 2000, pratiquei canionismo na Chapada dos Veadeiros e conheço muitas quebradas por ai. Tem Mumunhas, pedreira, Quebrada dos Deuses,todas ao redor de BSB. Você as conhece? Parabéns pelo site. Abraços.

    • Olá Raphael, não conheço nenhuma dessas. =( Dei uma olhada nas fotos e já quero conhecer todas assim que voltar em Brasília. Com certeza esse post vai render “parte II”. Agradeço muito pelas dicas.

  38. Faltou a melhor de todas que e a do indaia, acho a da pra fazer mais um post desse. As pessoas precisam mais desse tipo de lazer para a alma. Parabens

  39. Parabéns pela matéria.Vamos criar um blog para troca de informação e principalmente conscientizar a população de preservar as poucas áreas de águas naturais perto do DF.
    Infelizmente as cachoeiras principalmente o poço azul é mal frequentado por beberrões, entregadores de oferendas, pervertidos etc. Dentre as cachoeiras, Itiquira é a minha favorita com boa estrututa e segurança.
    Abraços pra todos

    • Olá Dil, o Poço Azul ficou muito descuidado… Eu acho uma pena pois é uma das minhas cachoeiras favoritas. Dá última vez tinha tanto lixo que era até difícil achar um ângulo bom para tirar as fotos.
      Grande abraço!

      • Oi Cris. Obrigada pelas dicas. A que está fechada é Lagoa Azul, né? Poço Azul continua aberta mesmo mal cuidada, certo!?
        alguma destas que está no post você recomenda para idosos ou crianças !?obg

        • Olá Kat, o que está interditado é o Lagoa Azul (ou poço Azul) EM FORMOSA, em Brasília continua funcionando. Para idosos e crianças o Itiquira é uma boa opção!

  40. Adorei as dicas gostaria de receber mas estamos conhecendo alguns lugares e gostaria de compartilhar mas….agradeço desde ja…Amelia

  41. Olá. Parabéns pelo post e site. Muito bom.
    Fiquei fascinado com a Lagoa Azul. Vou tentar encontrá-la(risos).
    Bem, vc não citou a cachoeira do Girassol, que fica depois de Águas Lindas-GO. É um lugar bonito tbm.
    Sem mais…
    =)

    • Olá Manassés, agradeço seu comentário. Não conhecia essa cachoeira do Girassol, vou pesquisar e tentar conhecê-la na minha próxima ida ao cerrado. Pelo visto, esse post vai render “parte II”. rsrs
      Grande abraço!

    • Olá Moyza, agradeço seu comentário e reforço o que disse para o Bruno nos comentários abaixo. Segregar grupos não resolve nada. Acho muito errado pensarmos que uns podem ter acesso e outros não. Perdão, mas não acredito nesse caminho. Por menor que seja a quantidade de pessoas, haverá impacto. Se for por uma questão de preservação, o acesso deveria ser restrito a qualquer tipo de pessoa e não seletivo.
      Grande abraço.

        • Então Moyza, concordo com você. Mas se as pessoas sabem chegar, porque não compartilhar a informação para facilitar? rsrs Quando for proibida a entrada no Lago Azul eu retiro as direções do blog. Prometo. 😉

          • Longe de mim querer uma coisa dessas, estava apenas expressando meu posicionamento. Claro que o turismo é inevitável e deve ser praticado de forma responsável. Além do que, acho que não é possível limitar ou proibir acesso a certos tipos de locais com água, mesmo em propriedades particulares.

            Mas é que aquele lugar não é só perfeito e lindo, lá não tem nem espaço para acomodar ninguém. Até o bosque antes de chegar lá é tolkieniano.

            Tá, eu amo o local.

          • Sim Moyza, entendo perfeitamente seu posicionamento e só expus meu olhar em defesa da neutralidade. Nem um extremo, nem outro. rsrs Fui lá pela primeira vez em 2008 e tínhamos que até correr dos cachorros. hahaha Mas é isso, acho que compartilhamos do mesmo amor pela Lagoa Azul. rsrs

      • Cris Marques,
        Primeiro parabéns pelo post. Muito útil!
        Quanto a segregar o acesso, não é que discorde de você. Você é que se contradiz!
        Se todos concordam que boa parte desse “povinho vagabundo” não sabe usufruir com inteligência, então nada MAIS LÓGICO que segregar o acesso. E isso se faz com preço.
        Ao mesmo tempo você constata que muitos não sabem usar e é contra a segregação?
        Não é LÓGICO! Porque se você lutar para incluir TODOS, aí estão aqueles que não fazem por merecer e de de alguma forma devem ser impedidos.
        Que “sejam impedidos com liberdade”, liberdade de pagar caro. Ok?

  42. em a muitos anos gostava de fazer trilhas de MTB lembro vagamente de uma em que transpassava uma linha de manilhas acho que ficava para o lado do antigo carrefour que ficava próximo da água mineral (PNB) você conhece ou já ouviu falar desse lugar, pode me indicar no google maps não lembro bem onde ficava tem muito tempo que ia lá e além do mais sofri uma operação na cabeça para retirada de um tumor e fiquei em coma e as lembranças se foram, não consigo lembrar direito do local, pode me ajudar por favor, no aguardo.
    Desde já obrigado.

  43. Uma bela iniciativa, Cris. Divulgar as “quebradas” de Brasilia, era assim que a gente chamava nos anos 70. Levávamos barraca, violão e muito amor no coração. Sobretudo amor pelo cerrado. É certo que não tínhamos as essenciais informações voltadas à preservação ambiental que hoje a sua geração tem acesso. Não havia internet, celular e nem GPS, era tudo na tora. Mas assim mesmo, sem recursos, acho que não detonávamos muito. Não haviam assaltos. As matas de galeria eram muito mais espessas. A fauna era bem mais variada e rica. Você ia adorar. Saudosismos a parte, estou te escrevendo, não só para elogiar o seu trabalho mas para sugerir que você pesquise outras quebradas maneiríssimas: Topázio, Itiquira( a cachoeira que ficava no antigo Camping BBC), e a Gruta das Andorinhas. Boa sorte no seu projeto de “slow travel”.
    Muita paz.

    • Olá José Eduardo,
      Agradeço seu comentário e compartilho com você desse saudosismo não vivido, porém imaginado. Vou pesquisar sobre essas “quebradas” (ainda usamos esse termo) e quem sabe elas não viram um segundo post sobre as cachus de Brasília? Adorei a dica!
      Grande abraço!

    • Olá josé Eduardo. Sabe me dizer se topazio ainda está ativo? se sim, sabe me dizer como posso achar o lugar? Eu ia lá quando era criança e queria rever o lugar novamente.

      obrigado!

  44. Cris,

    Parabéns pelo post, bem interessante as fotos e informações de acesso a essas cachus lindas.
    Moro em Brasília e nunca fui a nenhuma delas.
    Uma coisa que já ouvi falar de algumas cachus dessas em Brasília é que eram perigosas de ir durante a semana, ou em determinados dias, provavelmente por ter pouca gente na trilha e ter ladrões assaltando a galera na trilha…Você teria algum comentário a esse respeito? À segurança para visitar essas cachus que você comentou?

    Obrigado.

    • Olá Guilherme, a única que ouvi falar sobre o perigo de assalto foi a cachu do Poço Azul. Ano passado (2013), ouvi várias pessoas comentando sobre isso. Sempre tinha alguém que conhecia outro alguém que tinha sido assaltado na trilha. Até pensei em colocar essa informação na postagem, mas parece que foi um fase (ruim) e agora está mais seguro. De toda forma, sabendo dessa informação não custa nada perguntar outras pessoas antes de ir no Poço Azul.

      Grande abraço!

      • Obrigado pela informação, acho que era essa mesmo que uns amigos haviam comentado uns tempos atrás de ser meio perigosa para ir.

  45. Parabéns pelo trabalho. Trago uma crítica construtiva: sugiro divulgar nesse veículo os locais já conhecidos pelo público comum, pois alguns locais que você está divulgando estão “farofando” mesmo, com certeza não por sua culpa, mas quem sabe não possa estar contribuindo. Bom, e como saber quais locais são assim sagrados, e para quem, né? bom tambem não sei a resposta, deve ser mesmo um desafio pra ti, e imagino que já tenha feito muitas reflexões sobre isso, e já esteja atenta a isso e tenha seus critérios…. bom, sem querer me meter no seu trabalho, mas já me metendo, temo pela sustentabilidade de alguns locais mais sensíveis que estao sendo divulgados. No mais, desejo otimas viagen, Saudações

    • Olá Bruno,
      Agradeço por seu olhar atento e cuidadoso, sua preocupação é muito pertinente. No entanto, se fuçar o blog com carinho, vai perceber que mantendo um estilo de viagem muito preocupado com questões ambientais, sociais e culturais. Pode ter certeza que as minhas reflexões são constante, antes de publicar qualquer coisa por aqui. Se foi publicado, é porque esses lugares já são explorados e muito conhecidos. Proteger e preservar não significa deixarmos de usufruir e compartilhar. É necessário despertar uma consciência de todos os lados: visitantes, comunidades, governo, etc… Não posso simplesmente guardar em uma caixinha e deixar a informação só para meu ser. Seria muito egoísta.

      Os meus leitores não são aqueles que desejam viajar para Porto Seguro e chegam até aqui para descobrir um roteiro pronto com informações do tipo: “onde comer”, “o que fazer”, “onde hospedar” e a “melhor balada”, por exemplo. Ele vai entrar aqui e descobrir que pode se hospedar de graça em mais de 200 países ou quiça trabalhar em fazendas orgânicas pelo mundo em troca de hospedagem e alimentação, vai entender os significados místicos de um sítio arqueológico na Colômbia e descobrir que por mais turístico que seja o lugar, ele tem outras histórias… Para as mulheres, vou sugerir que usem um coletor menstrual enquanto viajam, que é muito mais prático, saudável e ecológico. E assim vai… Infelizmente (ou felizmente, não sei) o turista “farofa” não tem interesse de beber dessa fonte. E, consequentemente não chegam até meu blog. Esse tipo de turista, do qual você teme, tem necessidade de consumir produtos prontos, vendidos dentro dos pacotes turísticos. O turismo que consume os recursos naturais são baseados nas atividades turísticas e no alcance de promoção do destino. Ou seja, ele quer ir para o lugar da novela da Globo, quer ter facilidade de mobilidade, opções de consumo e se possível, alguém trajado com uma roupa típica dançando o ula-ula tradicional. (Claro, sem generalizar.)

      O principal impacto ambiental em locais de fluxo turístico é decorrente de demandas do mercado. Dentro desse humilde mochilão, seguindo a minha linha de pensamento e valores, não tenho força (e intenção) de alcançar a massa.

      Citando a “sustentabilidade” dentro do turismo, a questão é muito mais abrangente e complexa. A exclusão dos moradores locais em atividades na região, a poluição sonora, a erosão do solo decorrente de novas trilhas, o uso indevido de cremes e produtos químicos que poluem as águas, as fogueiras, e outros tantos impactos que também comprometem a preservação dos ambientes naturais e do “desenvolvimento sustentável”. A Lagoa Azul, por exemplo, fica dentro de uma fazenda. A vegetação, embora pareça linda e natural, na verdade é uma curta faixa de mata ciliar, cercada por campos de pastagem. Não existe sustentabilidade parcial. Se for para ser sustentável, o lugar deveria ser intocável, até mesmo para galera “pseudo-roots”. Mas aí, só íamos transferir para outro problema. Provavelmente, a nascente morreria com o enfraquecimento do solo em função do desmatamento para criação de pasto. O solo ficaria muito mais exposto e seria facilmente erodido, causando um assoreamento natural.

      No turismo, acredito no caminho do meio, que contribuí para inclusão de espaços não explorados, sejam elas materiais e/ou imateriais, e na formação de uma consciência coletiva de preservação e resgaste em todos os aspectos: culturais, ambientais e sociais.

      Para finalizar, te contarei um segredo… Dos lugares sagrados e secretos que conheci, apenas 30% deles estão publicados aqui. Os outros 70% envio pelo vento, e só aqueles que sabem escuta-lo, saberão chegar.

      Agradeço por seu comentário,

      Grande abraço.

      • Salve Cris,
        muito bom saber que você pensa diferente, porque para alguns preservar é deixar escondido só para uma turminha usufruir, “pseudo-roots” foi boa.
        A questão é difícil, ou você esconde os paraísos do público (da humanidade!), ou você faz uma exploração comercial, turística. Se não é pago, vira bagunça e farofada mesmo! Dificultar o acesso não sei se é por aí.

        • Salve salve Leonardo,
          Pior do que esconder ou fazer uma exploração comercial é querer segmentar: “Isso quem pode ter acesso é o grupo D, esse é só para o grupo X. Nesse caso, não vamos incluir o grupo Y.” A questão não é ser pago ou não. Visto que existem inúmeras opções turísticas gratuitas e nem por isso é uma bagunça. Ter educação e ser consciente, é muito diferente de segregação. 😉

          Grande abraço!

      • Cris, o que mais me preocupada com a divulgação do Urucuia não é nem a “farofada” mas muita gente não tem consciência de coisas simples, por exemplo, essa água cristalina só acontece se o pessoal não ficar pulando e deslizando o barro pra dentro da nascente, mas vc acha que alguém se preocupa com isso? O povo só pensa em ter boas fotos pra postar no instagram.

        • Verdade Bia, também tenho essa preocupação. A Lagoa Azul é muito conhecida, em uma busca mais simples pelo Google vai achar várias informações sobre ela. Já havia respondido (logo abaixo) para o Bruno Filizol sobre esse tema. De toda forma, vou subir alguns pedaços desse meu comentário para o post.
          Grande abraço!

      • Saudações Cris
        Visualizei seu post por acaso já que há tempos não faço trilhas pois tenho duas crianças e confesso que depois que me tornei mãe fiquei meio medrosa e sedentária.
        Que tristeza saber que o poço azul está sendo utilizado de forma predatória. Curti muito a beleza daquele local.
        Compartilho com você o conceito de inclusão e acredito que o que foi oferecido pela mãe terra é para TODOS. Simples assim.
        Parabéns pelo blog. Estou quase me arriscando e indo apresentar um destes paraísos que você indicou para eles!

        • Olá Taty, super te apoio em levar os filhos! Tenho amigos com filhos pequenos e sempre que podem eles os levam para trilhas e cachoeiras. Percebo que é uma forma de conecta-los com a natureza e mostrar para a nova geração que toda essa exuberância natural está ao alcance e precisa ser preservada. Me mande fotos com os seus filhos na cachoeira. hehe 😉

          Grande abraço!

  46. Como assim, nunca me levou lá?
    Da próxima vez que retornar a Bsb, quero demais conhecer essas cachus!

  47. Ótima opções. Faltou na lista a cachoeira Indaiá. São várias cachoeiras e uma trilha que chega no topo da cachoeira do itiquira. Sensacional!

    • Olá Cairy, eu pensei em citar mas não tenho fotos boas para ilustrar o post. Mas já estou providenciando com uma amiga algumas fotos do Indaiá para atualizar aqui. Agradeço seu comentário!

      Grande abraço,

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