10 curiosidades sobre o pequeno e desconhecido país de Suazilândia (eSwatini)

1. Menor país do hemisfério sul

Suazilândia é o menor país da África e do hemisfério sul, e tem território de 17.360 km², com pouco mais de 1.128.000 habitantes. Vizinho da África do Sul e Moçambique o país não tem saída para o mar.

2. Poligamia é proibido por lei, mas os homens podem ter mais de uma esposa

Sim, é totalmente incoerente mas é assim que funciona. A tradição cultural tem muito peso no país e pode passar por cima até mesmo das leis, que nesse caso, é aceitável. Não é raro encontrar homens com mais de uma esposa, sendo que muitas delas foram pagas com o dotes de vacas.

3. O país é governado por um rei

Suazilândia é uma monarquia governado pelo Rei Mswati III, desde 1986, quando foi coroado com 18 anos. O rei tem 14 esposas, mas seu pai Sobhuza II, que reinou por 60 anos, teve 120 esposas. O Rei Mswati III é o último monarca absoluto da África.

4. O rei escolhe novas esposas em um festival

O Festival Umhlanga (em inglês, Reed Dance) é uma cerimônia que acontece no palácio real, onde milhares de mulheres virgens suázis dançam semi-nuas com a esperança de ser uma das novas esposas escolhida pelo rei, com o consentimento da rainha. No entanto, o rei apenas se casa com a escolhida se ela engravidar. O festival acontece entre agosto e setembro e é aberto para visitantes. Outra curiosidade é que nesse mesmo festival ainda acontece uma competição de quem come mais gafanhotos.

5. Um dos países com menor expectativa do mundo

Essa é uma triste realidade de Suazilândia que tem mais de 33% da população adulta infectada pelo vírus da AIDS. Uma em cada três pessoas é soropositiva, incluindo crianças. A expectativa de vida em média é de 35 anos. O que contribui para a proliferação do vírus é a poligamia e a cultura do sexo sem proteção.

6. Bruxas só podem voar até 150 metros

Parece brincadeira mas a lei existe em Suazilândia e a bruxaria é levada muito a sério. A “bruxa” que quiser voar e passar dessa altura será multada e pode até ser presa. Por isso, bruxas, não fiquem voando alto em Suazilândia.

7. Tradições antigas ainda são mantidas

O país mantém viva as antigas tradições como o uso das vestimentas tradicionais suázi, chamadas de emahiya. Já nas zonas rurais muitas famílias continuam vivendo em cabanas redondas cobertas com grama seca, rodeadas com cercas de junco, chamadas de umuti.

8. Relacionamento homossexual é proibido 

O pequeno país também é muito conservador e a homossexualidade é vista como tabu, sendo oficialmente ilegal e qualquer manifestação de afeto gay (de qualquer sexo) é vista com recriminação, onde podem ser  aplicadas multas e até prisões.

9. Região com muitos parques nacionais

Apesar de pequeno, Suazilândia tem 15% da fauna e flora registrada no sul da África. São 17 reservas naturais que ajudam preservar a biodiversidade do país, sendo referência na proteção de rinocerontes.

10. Dia do Junco

Dia 13 de julho é Dia do Junco, quando as jovens suazis virgens dançam em uma tradição considerada um rito de iniciação para a vida adulta. Nesse dia comemora-se também a deusa elefante Ndlovukazi.

Bônus

11. Em 2018 o país mudou de nome

Em maio de 2018, durante a celebração dos 50 anos de independência da nação, o rei resolveu mudar o nome do país para Reino de eSwatini. O motivo da alteração, sem aviso prévio, foi para não ser confundido com Suíça (Switzerland). O novo nome do país significa “terra dos suazis”.

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Seja voluntário em Suazilândia! 

Umas das experiências mais ricas que você pode ter em Suazilândia é ser voluntário. No país existem várias ações humanitárias vinculadas com projetos turísticos, geridos pelas próprias comunidades. Tive a oportunidade de conhecer algumas escolas com a ONG All Out Africa e foi emocionante! A realidade das crianças de lá é muito difícil, pois a maioria delas já nascem soropositivo e tem uma expectativa de vida entre 5 e 9 anos. A estatística é ainda mais triste: 70% das crianças são órfãos de pais que morreram de HIV. O André, do Viagem Criativa, fez um relato emocionante da nossa visita nessas escolas: A triste realidade de Suazilândia e o que ela pode nos ensinar (clique aqui para ir pro site).

• Brasileiros não precisam de visto para entrar em Suazilândia.
• Fiquei 3 dias hospedada no Lidwala Lodge, em Mbabane (capital do país).